Sardinha e companhia
O pescado é um alimento muito rico nutricionalmente e que, num regime alimentar omnívoro, deve ser incluído por:
- Apresentar proteína de alto valor biológico, sendo uma importante fonte de aminoácidos essenciais como a lisina e isoleucina;
- Fornece boas quantidades de vitamina A e D, potássio, fósforo, iodo, selénio e cálcio em casos que se come a espinha (ex: peixes pequenos e conservas);
- Fonte de lípidos, nomeadamente ácidos gordos polinsaturados, como os ácidos gordos essenciais ómega-3, que o nosso organismo não sintetiza.
É no teor lipídico que há maior diferença entre os vários peixes e que lhe conferem diferentes classificações, por 100g:
- magro (<2%)
- baixo teor de gordura (2-4%)
- teor médio de gordura (4-8%)
- alto teor de gordura (>8%)
Peixes gordos: estes encontram-se normalmente mais próximos da superfície da água e acumulam gordura tanto no fígado como no tecido muscular, razão pela qual apresentam uma coloração mais escura. Nestes incluem-se, por exemplo:
- Atum
- Cavala
- Sardinha
- Salmão
A American Heart Association recomenda a ingestão de peixe gordo, 2 a 3 vezes por semana, pelo efeito protetor relativamente às doenças cardiovasculares.
Peixes magros: o seu habitat é em águas profundas e acumulam gordura apenas no fígado, mantendo uma coloração do músculo mais clara. A menor percentagem de gordura facilita a sua digestão, por promover um esvaziamento gástrico mais rápido que os anteriores. Nestes incluem-se, por exemplo:
- Carapau
- Peixe-espada preto
- Pescada
- Dourada
Inês José Santos