Bebe líquidos o ano todo!
Uma das coisas mais importantes que podemos fazer pela nossa saúde e também uma das mais simples é… beber água. A nossa necessidade de líquidos é permanente, visto 60% a 70% do nosso peso ser água, sendo este, um elemento essencial para a maior parte dos processos fisiológicos e que deve ser reposto periódica e regularmente uma vez que o nosso corpo não a armazena.
Os líquidos, não estão apenas presente na ingestão de água, mas também em: sopas, sumos, batidos e até mesmo alimentos com alto teor de água podem aportar este elemento, tendo sempre em conta, as calorias tanto das bebidas como dos alimentos.
A hidratação permite um equilíbrio fundamental em todas as pessoas, mais ainda para quem pratica desporto. E tu, bebes líquidos no inverno?
Mesmo nos dias de hoje, a falta de conhecimento sobre a importância de se manter hidratado é elevada. Principalmente no inverno, a sensação de sede é menor tornando-se importante a ingestão de líquidos. Uma hidratação desajustada influência as capacidades de desempenho. Isto é, em casos de desidratação ligeira de apenas 2% são afetadas várias habilidades cognitivas como a aprendizagem, atenção, memória e velocidade de resposta. Afetando também o aparecimento de dores de cabeça e a diminuição da resposta motora.
Até bem há pouco tempo, só no verão surgia a preocupação da hidratação, devido à exposição a elevadas temperaturas, mas parece haver agora uma mudança nesta tendência. Além disso, deve-se ter em conta que os níveis recomendados de ingestão de líquidos dependem das condições ambientais e da atividade física. Quem perde água e sais minerais pela atividade física, deve aumentar a ingestão de líquidos, sem esquecer os grupos da população que necessitam de maior ingestão (os idosos, as crianças, as grávidas ou mulheres que amamentam).
Pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, descobriram que a falta de preparação física não seria a única razão, pela qual muitas pessoas ficam exaustas rapidamente. Depois de observar um grupo de voluntários sob várias condições adversas e reunir uma série de dados, eles concluem em um estudo recente, que um dos maiores contribuintes para a fadiga precoce é a desidratação.
“Quando nos exercitamos, existe uma boa demanda dos músculos por substâncias como glicose e oxigénio. E a água ajuda a transportá-los“, explica o fisiologista Orlando Laitano. Com pouca água disponível, essas matérias têm dificuldade em chegar ao seu destino, e assim, falta energia para os músculos se movimentarem.
Por si só, essa desidratação local afeta a vinda de nutrientes essenciais à construção das fibras musculares, por exemplo da proteína. Aliás, até essas estruturas também são compostas por água. Privar-se dela, portanto, é ficar sem matéria-prima para formar mais fibras. Outro motivo para a recuperação ficar lenta quando o depósito está vazio.
O músculo depende de determinados sais minerais e a água participa na realização de toda e qualquer contração. “A precisão e a suavidade do movimento diminuem significativamente se o indivíduo não beber o suficiente. Isso, por si só, já aumenta a probabilidade de uma lesão“, alerta o médico Jomar Souza.
Contudo, é especialmente importante estarmos atentos para garantir que mantemos uma boa hidratação durante a manhã e início da tarde, mesmo durante o tempo de estudo e no trabalho ou na condução, bem como durante o exercício ou quando se está exposto a temperaturas elevadas.
Encontre a sua bebida ideal e acompanha-se sempre dela, quer seja uma pequena garrafa de água ou outras bebidas como o chá, que pode ser bebido frio no verão e quente no inverno.
Esteja atento aos pequenos alertas que o seu corpo demonstra e mantenha-se hidratado.